Xavier Güell é expressa como dirige tua orquestra: de modo veemente e desenhando com as mãos no ar, como se tivesse numa delas, batuta) aquilo que sua boca transforma em expressões. É irreal desviar o olhar dele no tempo em que fala.
Seu carinho na música faz com que cada uma das frases que spinner seja como uma sinfonia em que espera inquieto a próxima nota. Este, precisamente, é o pretexto de teu último romance: “Os prisioneiros do paraíso” (Galáxia Editorial).
Um texto em que história e ficção introduzem-se para revelar o que aconteceu em Theresienstadt (ou Terezín) um campo de concentração encontrado a menos de 70 km de Praga. O autor também tem claro o que motivou os artistas presos no campo de concentração de Theresienstadt pra compor e tocar e participar naquela farsa, sempre que, ao teu redor, morriam entre 50 e 100 aqueles que estão ao dia. Era a convicção de que, de pior, estavam extraindo qualquer coisa excelente.
De que, apesar de todas as barbaridades que aconteciam (toda semana partiam do gueto não menos de 1.000 pessoas para ser exterminadas), a toda a hora podiam empregar o teu tempo ao que mais amavam. “O amplo segredo da existência é transformar a dor em alegria”, observa. O diretor de orquestra e autor fala com discernimento de razão, porque isso é -exatamente – o que acontece com um de seus personagens principais em “Os prisioneiros do paraíso”.
- Rio Caño Cristales, Colômbia
- Lançamento: Nove de maio de 2011
- 2 Outros protagonistas
- Planejamento de textos a emitir
- Valverde: “É uma sensacional diferença”
- 1 Festividades e eventos
- Avenida Interoceânica
- Leve tosse por excedente de saliva, que podes causar leves atragantamientos
O afetado não é outro que Hans Krasa, um compositor conhecido internacionalmente cuja existência, como ele a conhece, acaba no momento de pisar o campo de concentração. O protagonista de fato existiu e passou por aquele calvário, pois havia dado concertos no decorrer e largo do mundo. No texto, Hans Krasa só se fornece conta do que realmente importa na sua vida quando você perde tudo depois de entrar em Theresienstadt.
“Esta é uma novela de acordo, como se podes sobreviver às mais duras condições de vida que se plantar e escoltar em frente com a expectativa de que, afinal, até o fim há tempo”, acrescenta. Junto ao compositor, o autor adiciona um dos poucos personagens da novela, que exercem com que não possa ser acordada como “romance histórico”: Elisabeth von Leuenberg, a verdadeira personagem do livro. A mulher do diretor de Theresienstadt. “Para Elisabeth da figura de Krasa é mítica. Era um homem que havia sido um ideal para ela.